Eu quero apenas te dizer que todos os “eu te amo” que te
disse são verdadeiros.
Aquele dito após uma piada que fiz, piada que faço porque me
sinto inadequado, nervoso e eufórico ao seu lado, é verdadeiro. Quando faço uma
piada é porque quero te ouvir gargalhar, pois você tem a gargalhada mais contagiante
do mundo. E um sorriso, uma boca sensual que por vezes fito pensando em qual
batom eu lhe comprarei quando você for minha namorada. Batom esse que lhe
arrancarei da boca com um beijo infindável.
Aquele eu te amo dito
quando você me indica uma música nova super animada, porque se lembrou de mim,
também é real. Ah, nesse momento penso
como essa poderia ser a nossa música. Como nos olharíamos na fila do mercado
quando ela tocasse. Ou quando aleatoriamente ela tocassse na tv e nós
déssemos as mãos apenas para sentir um
ao outro.
E aquele que eu digo após uma conversa séria sobre politica,
sociedade ou ciência? Esse então é dito com todo meu coração. Pois além de
beleza infinita, você tem uma inteligência rara que admiro. Queria estar ao seu
lado todos os dias para conversarmos trivialidades, assuntos sérios, discutir
receitas de bolo, qualquer coisa na verdade. Toda vez que te procuro pra
conversar, nunca sei qual caminho nossa conversa vai tomar, mas já sei de
antemão que adorarei.
Nesses e em todos os outros momentos eu espero o momento exato
para te dizer. Na verdade eu digo um segundo tarde demais para que não leve a
sério o peso desta frase, mas que também te deixe confusa sobre a minha real
intenção. Que fique com a pulga atrás da
orelha e que brinque na sua mente com essa possibilidade. Que namore essa
ideia. E que já desconfiada da resposta, um dia me pergunte se realmente eu
falo sério.
Então eu lhe direi: Eu te amo.
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