quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Quando digo que te amo



Eu quero apenas te dizer que todos os “eu te amo” que te disse são verdadeiros.

Aquele dito após uma piada que fiz, piada que faço porque me sinto inadequado, nervoso e eufórico ao seu lado, é verdadeiro. Quando faço uma piada é porque quero te ouvir gargalhar, pois você tem a gargalhada mais contagiante do mundo. E um sorriso, uma boca sensual que por vezes fito pensando em qual batom eu lhe comprarei quando você for minha namorada. Batom esse que lhe arrancarei da boca com um beijo infindável.

 Aquele eu te amo dito quando você me indica uma música nova super animada, porque se lembrou de mim, também é real.  Ah, nesse momento penso como essa poderia ser a nossa música. Como nos olharíamos na fila do mercado quando ela tocasse. Ou quando aleatoriamente ela tocassse na tv e nós déssemos  as mãos apenas para sentir um ao outro.

E aquele que eu digo após uma conversa séria sobre politica, sociedade ou ciência? Esse então é dito com todo meu coração. Pois além de beleza infinita, você tem uma inteligência rara que admiro. Queria estar ao seu lado todos os dias para conversarmos trivialidades, assuntos sérios, discutir receitas de bolo, qualquer coisa na verdade. Toda vez que te procuro pra conversar, nunca sei qual caminho nossa conversa vai tomar, mas já sei de antemão que adorarei.

Nesses e em todos os outros momentos eu espero o momento exato para te dizer. Na verdade eu digo um segundo tarde demais para que não leve a sério o peso desta frase, mas que também te deixe confusa sobre a minha real intenção.  Que fique com a pulga atrás da orelha e que brinque na sua mente com essa possibilidade. Que namore essa ideia. E que já desconfiada da resposta, um dia me pergunte se realmente eu falo sério.


Então eu lhe direi: Eu te amo.

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