quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Uma (breve) carta para meu amor

São Paulo, 22 de Outubro de 2014

Nesse momento estou jantando com um amigo. Entre um papo e outro ele me pergunta como anda meu coração.
E ao pensar em você eu sorrio e digo que estou apaixonado pela mulher mais apaixonante que existe.
Começo lhe contando teu nome, tua profissão, teu jeito. É estranho me dar conta como te conheço tão bem em uns pontos, mas não em outros: Qual sua cor favorita? Lugares favoritos? Filmes?
Se bem que agora não importa pois sei que terei tempo suficiente para descobrir.

Digo a esse meu amigo como me dei conta que você é a pessoa certa: 33% amiga, 33% companheira, 33% amante.
Ele me indaga sobre o 1% faltante, assim como você me perguntou naquele dia que caminhávamos rumo ao seu ponto de ônibus. A resposta é a mesma: 1% é amor, na sua verdadeira forma, que desequilibra a balança. que pesa mais que todos os outros 99% da nossa compatibilidade.

Penso sobre o que falar, quais palavras certas: estou levemente bêbado falando um misto de alemão e inglês. Decido contar como nos conhecemos e me dou conta como nossa história é maneira. Certamente nossos filhos e netos ouvirão sobre nossa balada.
Meu coração palpita com a chegada de um ponto da história: Quando te roubei o primeiro beijo naquele karaoke. Ainda sinto o mesmo frio no peito quando penso em te roubar um novo beijo. Pois ainda não me acostumei com a ideia de que posso te beijar livremente. E sinceramente? Acho que sentirei esse frio sempre.

O frio na barriga que antecede o primeiro beijo
Termino mostrando uma foto tua. Uma foto tua que eu adoro, que traduz toda sua beleza. Que mostra seu sorriso e justifica meu amor. Concordamos que você é linda e ele entende o que meu olhar já dizia a noite toda.
Que eu te amo.

Nenhum comentário: